Por André Roca
Botando a mesa no lugar
Quando o grande Fluminense foi rebaixado pela primeira vez para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, ele recebeu uma importantíssima ajuda dos principais clubes e dirigentes brasileiros, que, com uma “virada de mesa”, fizeram com que o Flu disputasse novamente o campeonato na divisão principal.
A chance foi dada e, para a surpresa de alguns poucos, o Fluminense repete a medíocre campanha do ano anterior e volta a ser rebaixado. Desta vez não tinha jeito, o time carioca teria mesmo que disputar a tão temida segundona e só iria retornar à elite quando conseguisse com méritos próprios.
Se a segunda divisão já é temida, imaginem a terceira. É um pesadelo. Mas, para um time com uma boa estrutura, a terceira seria apenas uma sombra incômoda e distante. Mais uma vez, o Flu mostrou ter forças para cavar mais fundo. E aquilo que antes era apenas uma sombra virou um gigante, enorme perto deste time tão pequeno que se tornou o Fluminense.
Alguns dirigentes tentam fazer com que o time não dispute a terceira divisão, mas isso seria mais uma mostra de fraqueza. O futebol brasileiro certamente perdeu muito com este episódio, que servirá de alerta para outros grandes clubes.
Seleção:
Wanderley Luxemburgo tem tudo para ser um dos melhores técnicos que a Seleção Brasileira já teve, mas, para isso acontecer, ele deve evitar cometer alguns erros que outros técnicos cometeram. O técnico da Seleção deve ter apoio total dos clubes de seu país, desde que ele não acabe prejudicando esses times com algumas convocações inexplicáveis.
Pense nisso:
Em tempo de vacas magras, quem tem leite “Eurico”
sobre o autor
- Jornalista, escritor e professor de Letras, mestre em Escrita Criativa
- Editorial2018.03.23Voltamos!
- Esportes1999.05.29A Gol – nº7
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- Cultura1999.04.18Talento mirim – Karen Roca